18 de mai. de 2011

brasil na 2° guerra mundial

No início dos anos 40, as relações entre o Brasil e os Estados Unidos foram marcadas pela evolução da Segunda Guerra Mundial. De um lado, os Estados Unidos desejavam ter o Brasil como aliado político e militar, e pretendiam instalar bases militares no Nordeste brasileiro, com o objetivo principal de garantir a defesa do continente quanto a uma possível invasão da Alemanha e de seus aliados.
O Brasil assumia grande importância estratégica para a defesa do continente. Por sua proximidade relativa com a África, o Nordeste brasileiro se constituía num alvo provável de uma eventual invasão da América do Sul e, ao mesmo tempo, representava um local ideal para a partida de aeronaves que se dirigissem para a África e União Soviética desde o continente americano. A cidade de Natal apresentava grande interesse militar, podendo servir de base de apoio à travessia de aviões do Atlântico Sul e, no caso de uma eventual tentativa de invasão do continente, num ponto estratégico para um possível ataque ao Canal do Panamá.


Em 1943, o Presidente norte- americano Roosvelt
visita a Base de Natal voltando de Casablanca
Por outro lado, a extensão territorial e as riquezas naturais do Brasil conferiam ao país uma importância especial dentre todos os países da América Latina. Pela dimensão de seu território e por sua população o Brasil apresentava condições de liderar os demais países da América do Sul. Essa possibilidade assumia ainda maior relevo diante da indisfarçável simpatia do governo argentino pelas forças do Eixo.

Assinatura do Acordo Comercial Brasil - Estados Unidos Roosvelt, sentado, é cumprimentado pelo Ministro da Fazenda Souza Costa ao centro Osvaldo Aranha, então Embaixador do Brasil nos EUA.
Cerca de um mês após o ataque japonês a Pearl Harbor, e no momento em que os norte-americanos desenvolviam um intenso esforço diplomático para obter solidariedade dos países latino-americanos aos Aliados, o Presidente argentino, Ramos Castillo declarava à imprensa que seu país não iria à guerra ou promoveria a ruptura de relações diplomáticas com os países do Eixo. Nesse contexto, as relações com o Brasil ganhavam maior significação política para os Estados Unidos.
O governo dividia-se em duas correntes: uma delas francamente favorável ao alinhamento do Brasil com os Aliados e outra favorável a uma posição de neutralidade. Na verdade, o segundo grupo acreditava ser possível uma vitória militar da Alemanha, e muitos de seus integrantes nutriam simpatias para com o regime fascista. A primeira corrente era liderada pelo ministro das Relações Exteriores, Osvaldo Aranha. A segunda tinha à frente o Chefe do Estado-Maior da Forças Armadas, General Góis Monteiro.
Durante os debates que precederam a tomada de posição brasileira, Góis Monteiro enviou uma carta ao então ministro da Guerra, Eurico Dutra, afirmando que o Brasil estava totalmente despreparado para enfrentar a guerra. A afirmação foi endossada pelo próprio Ministro da Guerra em documento ao Presidente da Republica. Dutra assinalava que o Brasil, no princípio de 1942, não possuía mais do que uma centena de canhões, todos eles sem munição. Dispunha de apenas 40 tanques italianos e 10 norte-americanos, sendo que estes últimos igualmente sem munição. Argumentando com a fragilidade real das Forças Armadas, Dutra propunha o adiamento do rompimento de relações diplomáticas com o Eixo, alegando não ter condições de garantir a integridade territorial do país.
O Ministro da Aeronáutica, Salgado Filho, endossava a posição do Ministro da Guerra, lembrando que a Força Aérea Brasileira contava com apenas 27 aparelhos Vultée, de combate. Independente das motivações políticas e ideológicas dos chefes militares e ministros era real o quadro de extrema fragilidade militar.
Diante desse quadro, Getúlio Vargas decidiu negociar com os americanos não simplesmente o fornecimento de armamento norte-americano ao Brasil, mas principalmente a concessão de créditos e assistência técnica para implantar as indústrias siderúrgica e bélica no Brasil.
Por outro lado, o Conselho de Defesa Nacional dos Estados Unidos manifestava o interesse norte-americano em importar minérios estratégicos do Brasil.
Os americanos tinham grande interesse em evitar que o Brasil fornecesse quaisquer minérios e materiais estratégicos aos países do Eixo. Com esse propósito eles assinaram em 1941 um contrato de aquisição de minerais estratégicos, tais como bauxita, berilo, manganês, ferro-níquel, titânio, zircônio, diamantes industriais, quartzo, além de borracha.

O presidente norte-americano Franklin Roosvelt e Getúlio Vargas no Rio de Janeiro em 1936
Vargas, por sua vez, propunha aos americanos a troca desses minerais e borracha por créditos e assistência técnica para a aquisição de armamentos e para a implantação de projetos industriais (1).
Vários fatores econômicos pesavam a favor da aliança com os Estados Unidos. A Europa conflagrada diminuiria suas importações do Brasil, e ao país, produtor de café e de algumas poucas matérias-primas, restava o grande mercado norte-americano. Em novembro de 1940, 14 países produtores de café e os Estados Unidos assinaram um acordo segundo os americanos se obrigaram a comprar 15,5 milhões de sacas, 9,3 milhões das quais do Brasil (2).
Em janeiro de 1942, pouco tempo depois do ataque a Pearl Harbor, realizou-se no Rio de Janeiro, a III ª Reunião de Consultas dos Ministros das Relações Exteriores das Repúblicas Americanas. Ao longo do encontro, os Estados Unidos tentaram obter um documento de rompimento coletivo de relações diplomáticas dos países latino-americanos com o Eixo. A Argentina, contudo, realizava esforços para impedir que o projeto de resolução prosperasse. Finalmente foi aprovada uma resolução recomendando aos países participantes da conferência o rompimento de relações diplomáticas com a Alemanha, Itália e Japão. Na própria noite de encerramento da reunião, alguns países, entre eles o Brasil, anunciaram o rompimento com o Eixo.

A Política de Boa Vizinhança de Roosvelt, trouxe ao Brasil diversos
artistas norte-americanos. Na foto, Walt Disney, à esquerda
e Osvaldo Aranha, à direita
No início de 1941, o Congresso dos Estados Unidos havia votado a Lei de Empréstimo e Arrendamento conferindo poderes ao presidente dos EUA para vender, transferir, trocar, arrendar e emprestar armamentos e equipamentos a qualquer país sempre que a defesa dos Estados Unidos assim o exigisse. A lei, conhecida como "Lend and Lease", fora motivada diretamente pela situação da Inglaterra, que em janeiro de 1941 não dispunha de reservas de ouro ou dólares para comprar nos EUA as armas que necessitava para fazer frente ao esforço de guerra contra a Alemanha.
Em janeiro de 1942, logo após a III ª Reunião de Consultas, depois de ter rompido relações com o Eixo, Vargas enviou aos Estados Unidos o Ministro da Fazenda Souza Costa para definir os acordos de compras de armas e de concessão de créditos e assistência técnica para a aquisição de tanques, navios anti-submarinos, aviões, armas e munição de todo o tipo, além de recursos e assistência técnica para implantação de indústrias estratégicas no Brasil, particularmente da indústria siderúrgica. Posteriormente foi incluída no acordo a Fábrica Nacional de Motores. (3)

O cineasta Orson Welles ao centro foi outro dos artistas norte-americanos a visitar o Brasil
Roosvelt valeu-se da cultura para aproximar o Brasil dos Estados Unidos
No lado direito da foto, Lourival Fontes diretor do Departamento de Imprensa e Propaganda do Estado Novo.
Os americanos pressionavam o Brasil a permitir a instalação de bases militares americanas em Belém, Natal e Fernando de Noronha. O Brasil buscava obter o máximo de concessões dos americanos em troca das facilidades militares no Norte e Nordeste e do apoio político brasileiro. No dia 28 de fevereiro, no exato momento em que se ultimavam os acordos econômicos da missão Souza Costa, o Embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Jefferson Caffery, endereçava uma carta a Vargas solicitando, em nome de Roosevelt, permissão para a instalação das bases militares.(4)
Finalmente, a três de março de 1942 o Brasil e Estados Unidos assinavam o acordo de Empréstimo e Arrendamento, que fixava em 200 milhões de dólares as importações de armamentos pelo Brasil, com uma redução de 65% nos preços. Foram também assinados acordos sobre as exportações de ferro e borracha para os EUA, sendo que, no segundo caso, envolvendo toda a produção brasileira destinada à exportação em um período de cinco anos.

A Política de Boa Vizinhança de Roosvelt trouxe ao Brasil diversos empresários norte-americanos. Na foto, da esquerda para a direita, Nelson Rockfeller, Jefferson Caffery embaixador dos EUA no Brasil e o General Goes Monteiro
Outro importante documento firmado entre os dois países após o rompimento de relações do Brasil com o Eixo foi o Convênio Político e Militar, assinado em 23 de maio de 1942. Esse acordo estabelecia bases abrangentes para as relações entre os dois países no quadro de guerra, especialmente sobre o concurso de suas forças militares e econômicas para a defesa do continente (5). O Convênio estabelecia as condições de instalação e operação das bases militares norte-americanas no Brasil. O artigo VIII estabelecia como dever brasileiro promover "a mobilização de sua indústria bélica, inclusive construções navais e aeronáutica".(6)
Apesar de constar como obrigação brasileira, o texto na verdade respondia aos interesses do Brasil e ao empenho do Governo Vargas de implantar a indústria de base e a indústria bélica no país. O artigo XIII obrigava os Estados Unidos a fornecer ao Brasil não somente material bélico, o que já fora previsto no Acordo de Empréstimo e Arrendamento, mas também "os materiais indispensáveis para o desenvolvimento de suas redes ferroviárias nas zonas possíveis de operação" (7).

Roosvelt enviou um escultor ao Brasil para fazer o busto de Getúlio

FEB entra em combate


Soldados da artilharia da Força Expedicionária Brasileira na Itália
Em 1941 um avião militar alemão atacou um navio brasileiro no Mediterrâneo, vindo a falecer o comandante e tendo ficado feridos treze tripulantes. Era a primeira agressão alemã a embarcações brasileiras. Algum tempo depois o navio brasileiro Santa Clara desaparecia próximo às ilhas Bermudas, em condições de bom tempo, o que gerou suspeitas de que havia sido afundado por um submarino alemão.
Contudo, foi no ano seguinte, logo após o rompimento das relações diplomáticas entre o Brasil e os países do Eixo, que teve início uma longa série de ataques de submarinos alemães à marinha mercante brasileira.

11 de mai. de 2011

independencia da Angola

Alcançada a desejada "ocupação efectiva", Portugal - melhor dito: o regime ditatorial entretanto instaurada naquele país por António de Oliveira Salazar - concentrou-se em Angola na consolidação do Estado colonial. Esta meta foi atingida com alguma eficácia. Num lapso de tempo relativamente curto foi edificada uma máquina administrativa dotada de uma capacidade não sem falhas, mas sem dúvida significativa de controle e de gestão. Esta garantiu o funcionamento de uma economia assente em dois pilares: o de uma imigração portuguesa que, em poucas décadas, fez subir a população europeia para mais de 100,000, com uma forte componente empresarial, e o de uma população africana sem direito à cidadania, na sua maioria remetida para uma pequena agricultura orientada para os produtos exigidos pelo colonizador (café, milho, sisal), pagando impostos e taxas de vária ordem, e muitas vezes obrigada, por circunstâncias económicas e/ou pressão administrativa, a aceitar trabalhos assalariados geralmente mal pagos[nota 5].
Nos anos 1950 começou a articular-se uma resistência multifacetada contra a dominação colonial, impulsionada pela descolonização que se havia iniciado no continente africano, depois do fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Esta resistência, que visava a transformação da colónia de Angola em país independente, desembocou a partir de 1961 num combate armado contra Portugal que teve três principais protagonistas:
  • o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), cuja principal base social eram os Ambundu e a população mestiça bem como partes da inteligência branca, e que tinha laços com partidos comunistas em Portugal e países pertencentes ao então Pacto de Varsóvia;
  • a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), com fortes raízes sociais entre os Bakongo e vínculos com o governo dos Estados Unidos e ao regime de Mobutu Sese Seko no Zaire, entre outros;
  • a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), socialmente enraizada entre os Ovimbundu e beneficiária de algum apoio por parte da China[nota 6].
Logo depois do início do conflito armado, uma "ala liberal" no seio da política portuguesa impôs uma reorientação incisiva da política colonial. Revogando já em 1962 o Estatuto do Indigenato e outras disposições discriminatórias, Portugal concedeu direitos de cidadão a todos os habitantes de Angola[nota 7] que de "colónia" passou a "província" e mais tarde a "Estado de Angola". Ao mesmo tempo expandiu enormemente o sistema de ensino, dando assim à população negra possibilidades inteiramente novas de mobilidade social - pela escolarização e a seguir por empregos na função pública e na economia privada[nota 8]. A finalidade desta reorientação foi a de ganhar "mentes e corações" das populações angolanas para o modelo de uma Angola multi-racial que continuasse a fazer parte de Portugal, o ficar estreitamente ligado à "Metrópole".
Esta opção foi, no entanto, rejeitada pelos três movimentos de libertação que continuaram a sua luta. Nesta começaram, porém, a registar-se mais retrocessos do que progressos, e nos primeiros anos 1970 as hipóteses de conseguir a independência pelas armas tornaram-se muito fracas. Na maior parte do território a vida continuou com a normalidade colonial. É certo que houve uma série de medidas de segurança, das quais algumas - como controles de circulação, ou o estabelecimento de "aldeias concentradas" em zonas como o Planalto Central. no Kwanza-Norte e no Kwanza-Sul[nota 9] - afectaram a população em grau maior ou menor.
A situação alterou-se completamente quando em Abril de 1974 aconteceu em Portugal a Revolução dos Cravos, um golpe militar que pôs fim à ditadura em Portugal. Os novos detentores do poder proclamaram de imediato a sua intenção de permitir sem demora o acesso das colónias portuguesas à independência.
Em Angola, esta nova perspectiva levou a uma acirrada luta armada entre os três movimentos e os seus aliados: a FNLA entrou em Angola com um exército regular, treinado e equipado pelas forças armadas do Zaire, com o apoio dos EUA; o MPLA conseguiu mobilizar rapidamente a intervenção de milhares de soldados cubanos, com o apoio logístico da União Soviética; a UNITA obteve o apoio das forças armadas do regime de apartheid então reinante na África do Sul.
No dia 11 de novembro de 1975 foi proclamada a independência de Portugal [11], pelo MPLA em Luanda, e pela FNLA e UNITA, em conjunto no Huambo.

4 de mai. de 2011

Biografia de Adolf Hitler e Benito Mussolini

Benito Mussolini


O líder do fascismo italiano iniciou sua carreira política no Partido Socialista Italiano (PSI), em 1900. Durante alguns anos, foi professor na Suíça e funcionário do partido em Trento, na época território austríaco. Mussolini fundou em 1909 a revista Lotta di Classe, antes de se tornar chefe de redação do Avanti!, entre 1912 e 1914, órgão de propaganda do Partido Socialista. Foi também o porta-voz da ala esquerdista do partido. Nas vésperas da Primeira Guerra Mundial, em que defendeu a participação da Itália no conflito com a Áustria, Mussolini afastou-se do PSI. Em 1914, fundou o diário Popolo d'Italia, destinado à propagação da ideologia socialista. Mais tarde, faria desse jornal o órgão oficial do fascismo. Foi então expulso do PSI. Depois de sua participação na Primeira Guerra Mundial, constituiu em Milão o primeiro Fasci di combattimento (Feixes de combate), núcleo do futuro movimento fascista. O seu sinal distintivo era o "fasces" do Império Romano (símbolo do poder dos cônsules da Antiguidade). Em 1921, fundou o Partito Nazionale Fascista (PNF), a partir das associações fascistas que atuavam contra as organizações de trabalhadores. Com a "Marcha sobre Roma" (28-10-1922), conseguiu ser nomeado chefe de governo pelo rei Vítor Manuel II. Anos depois, construiria o primeiro Estado fascista na Europa. Por meio de uma política autoritária de ordem pública e do fortalecimento da economia italiana, debilitada pela guerra, Mussolini viu sua popularidade estender-se a um amplo setor da população no final da década de 1920. Depois do assassinato do líder da oposição Giacomo Matteoti por militantes fascistas, impôs um golpe de estado, em 1925. Legalizada a nova situação em 1926, governou com poderes ditatoriais, eliminando seus adversários políticos e criando um sistema de partido único baseado no corporativismo. Seu grande sucesso na política interna foi a reconciliação com o papa Pio XII, depois da assinatura dos acordos de Latrão. A erradicação do desemprego, a secagem de terrenos pantanosos e a repressão à resistência na Tripolitânia fortaleceram a posição política de Mussolini, que se destacava por sua retórica contundente. A conquista da Etiópia em 1935-1936 representou uma reviravolta na política externa italiana. Convencido, até então, da necessidade de efetuar o rearmamento alemão, o "Duce" iniciou uma aproximação com a Alemanha ao constatar a tímida reação das potências ocidentais. A participação conjunta com os alemães na Guerra Civil Espanhola de 1936 a 1939, a fundação do eixo Roma–Berlim em 1936 e a assinatura do Pacto de Aço em 1939 conduziram Mussolini a uma posição de submissão a Hitler. Em setembro de 1938, ainda conseguiu evitar a eclosão da guerra com sua mediação no Pacto de Munique, mas em 1939 as suas tentativas para manter a paz fracassaram. Com a entrada da Itália na Segunda Guerra Mundial, em junho de 1940, Mussolini assumiu pessoalmente o comando das tropas italianas. Depois das derrotas na Grécia e na África (perda da Etiópia em 1941 e da Líbia em 1942) e do desembarque dos Aliados na Sicília em 1943, o conselho fascista retirou-lhe o apoio e foi preso por ordem do rei. Foi ainda libertado por pára-quedistas alemães de sua prisão no Gran Sasso, fundando no norte da Itália a República Soziale Italiana (República de Saló), sob o domínio de Hitler. Mas deu-se a ruptura na frente de combate alemã e o antigo "Duce" foi capturado, mesmo antes do fim da guerra, pelos partisans italianos, quando tentava fugir com sua amante, Claretta Petacci. Foi sumariamente fuzilado.

Adolf Hitler

Adolf Hilter, ditador alemão, nasceu em 1889 na Áustria. Filho de Alois Hitler e Klara Poezl, alistou-se voluntariamente no exército bávaro no começo da Primeira Guerra Mundial. Tornou-se cabo e ganhou duas vezes a Cruz de Ferro por bravura.

Depois da desmobilizaçãodo exército, Hitler associou-se a um pequeno grupo nacionalista, o Partido dos Trabalhadores Alemães, que mais tarde se tornou o Partido Nacional-Socialista Alemão (nazista).

Em Viena, ele havia assimilado as idéias anti-semitas (contra os judeus)que, insufladas por seus longos discursos contra o Acordo de Paz de Versalhes e o marxismo, encontraram terreno fértil em uma Alemanha humilhada pela derrota.

Em 1921, tornou-se líder dos nazistas e, dois anos mais tarde, organizou uma malograda insurreição, o "putsch" de Munique. Durante os meses que passou na prisão com Rudolph Hess, Hitler ditou o Mein Kampf (Minha Luta), um manisfesto político no qual detalhou a necessidade alemã de se rearmar, empenhar-se na auto-suficiência econômica, suprimir o sindicalismo e o comunismo, e exterminar a minoria judaica.

Em 1929, ganhou um grande fluxo de adeptos, de forma que, ajudado pela violência contra inimigos políticos, seu partido floresceu. Após o fracasso de sucessivos chanceleres, o presidente Hindenburg indicou Hitler como chefe do governo (1933).

Hitler criou uma ditadura unipartidária e no ano seguinte eliminou seus rivais na "noite das facas longas". Com a morte de Hindenburg, ele assumiu o título de presidente do Reich Alemão. Começou então o rearmamento, ferindo o Tratado de Versalhes, reocupou a Renânia em 1936 e deu os primeiros passos para sua pretendida expansão do Terceiro Reich: a anexação com a Áustria em 1938 e a tomada da antiga Tchecoslováquia.

O ditador firmou o pacto de não-agressão nazi-soviético com Stalin, a fim de invadir a Polônia, mas quebrou-o ao atacar a Rússia em 1941. A invasão à Polônia precipitou a Segunda Guerra Mundial.

Seguia táticas "intuitivas", indo contra conselhos de especialistas militares, e no princípio obteve vitórias maciças. Em 1941, assumiu o controle direto das forças armadas. Como o curso da guerra mostrou-se desfavorável à Alemanha, decidiu intensificar o assassinato em massa, que culminou com o holocausto judeu.

Conhecido como um dos piores massacres da história da humanidade, o holocausto -termo utilizado para descrever a tentativa de extermínio dos judeus na Europa nazista- teve seu fim anunciado no dia 27 de janeiro de 1945, quando as tropas soviéticas, aliadas ao Reino Unido, Estados Unidos e França na Segunda Guerra Mundial, invadiram o campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, em Oswiecim (sul da Polônia). No local, o mais conhecido campo de concentração mantido pela Alemanha nazista de Adolf Hitler, entre 1,1 e 1,5 milhão de pessoas (em sua maioria judeus) morreram nas câmaras de gás, de fome ou por doenças.

Ainda em 1945, quando o exército soviético entrou em Berlim, Hitler se casou com a amante, Eva Braun. Há evidências de que os dois cometeram suicídio e tiveram seus corpos queimados em um abrigo subterrâneo em 1945.

Campos Nazistas


Campos Nazistas
Entre 1933 e 1945 a Alemanha nazista construiu cerca de 20.000 campos para aprisionar sua milhões de vítimas. Os campos eram utilizados para várias finalidades: campos de trabalho forçado, campos de transição (que serviam como estações de passagem), e como campos de extermínio construídos principalmente, ou exclusivamente, para assassinatos em massa. Desde sua ascensão ao poder, em 1933, o regime nazista construiu uma série de centros de detenção destinados ao encarceramento e à eliminação dos chamados "inimigos do estado". A maioria dos prisioneiros dos primeiros campos de concentração era formada por alemães considerados inimigos do nazismo: comunistas, social-democratas, ciganos Roma, Testemunhas de Jeová, homossexuais e pessoas acusadas de exibir um comportamento "anti-social" ou fora dos padrões sociais. Estas instalações eram chamadas de campos de concentração porque nelas os detentos ficavam fisicamente "concentrados".
Após a anexação da Áustria pela Alemanha, em março de 1938, os nazistas prenderam e encarceraram judeus alemães e austríacos nos campos de concentração de Dachau, Buchenwald e Sachsenhausez, todos localizados na Alemanha. Logo após o violento massacre de Kristallnacht , Noite dos Cristais Quebrados, em novembro de 1938, os nazistas efetuaram prisões em massa de judeus adultos, encarcerando-os nos campos por breves períodos.
Depois da invasão da Polônia, em setembro de 1939, os nazistas abriram campos de trabalho forçado onde centenas de milhares de prisioneiros morreram de exaustão, inanição e maus tratos. As unidades das SS faziam a guarda dos campos. Durante a Segunda Guerra Mundial, o sistema de campos de concentração nazistas se expandiu rapidamente. Em alguns campos médicos nazistas usavam os prisioneiros como cobaias em suas experiências “médicas”.
Após a invasão alemã da União Soviética, em junho de 1941, os nazistas aumentaram o número de campos para prisioneiros de guerra (POW), e alguns campos novos foram construídos para abrigá-los dentro de complexos onde já existiamcampos de concentração, como o de Auschwitz na Polônia ocupada. O campo de Lublin, mais tarde conhecido como Majdanek, foi construído no outono de 1941 como campo de prisioneiros de guerra, transformando-se em campo de concentração em 1943. Ali, milhares de prisioneiros de guerra soviéticos morreram fuzilados ou envenenados por gás.
Para facilitar a "Solução Final", o genocídio ou destruição em massa de judeus, os nazistas construíram campos de extermínio na Polônia, o país com a maior população judaica. O objetivo dos campos de extermínio era facilitar o assassinato em massa. Chelmno, o primeiro campo de extermínio, foi aberto em dezembro de 1941, e nele, judeus e ciganos foram mortos por envenenamento em furgões com canos de escapamento que soltavam gás para dentro dos veículos onde eles eram colocados. Em 1942, os nazistas construíram os campos de extermínio de Belzec, Sobibor, e Treblinka para matar ainda mais sistematicamente os judeus do generalgoverment, como era conhecido o território no interior da Polônia ocupada.
Os nazistas construíram câmaras de gás para tornar o processo de assassinato em massa mais eficiente, rápido e menos pessoal para os executores. Câmaras de gás eram aposentos fechados que recebiam gás letal em seu interior para matar por asfixia a quem estivesse dentro. Havia quatro câmaras de gás no campo de extermínio de Birkenau, localizado no complexo de Auschwitz. No auge das deportações para o campo, mais de 6.000 judeus eram diariamente envenenados por gás naquele campo.
Os judeus das terras ocupadas pelos nazistas foram os primeiros a serem deportados para os campos de transição, como o de Westerbork na Holanda ou de Drancy na França, de onde eram posteriormente enviados para os centros de homicídio na Polônia ocupada. Os campos de transição geralmente eram a última parada antes da deportação para um campo de extermínio.
Milhões de pessoas foram aprisionadas e submetidas a todo tipo de abuso nos campos nazistas. Só nos campos de extermínio, sob a administração das SS, os alemães e seus colaboradores mataram cerca de 2,700,000 milhões de judeus. Apenas uma pequena parte dos prisioneiros que lá foram colocados conseguiu sobreviver.





Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki

Os Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki foram ataques nucleares ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império do Japão realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América na ordem do presidente americano Harry S. Truman nos dias 6 de agosto e 9 de agosto de 1945.[1] Após seis meses de intenso bombardeio em 67 outras cidades japonesas, a bomba atômica "Little Boy" caiu sobre Hiroshima numa segunda-feira.[2] Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobre Nagasaki. Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se utilizaram armas nucleares.[3] As estimativas, do primeiro massacre por armas de destruição maciça, sobre uma população civil, apontam para um número total de mortos a variar entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki,[4] sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação.[5] A maioria dos mortos eram civis.[6][7][8]
As explosões nucleares, a destruição das duas cidades e as centenas de milhares de mortos em poucos segundos levaram o Império do Japão à rendição incondicional em 15 de agosto de 1945, com a subsequente assinatura oficial do armistício em 2 de setembro na baía de Tóquio e o fim da II Guerra Mundial.
O papel dos bombardeios atômicos na rendição do Japão, assim como seus efeitos e justificações, foram submetidos a muito debate. Nos EUA, o ponto de vista que prevalece é que os bombardeios terminaram a guerra meses mais cedo do que haveria acontecido, salvando muitas vidas que seriam perdidas em ambos os lados se a invasão planejada do Japão tivesse ocorrido. No Japão, o público geral tende a crer que os bombardeios foram desnecessários, uma vez que a preparação para a rendição já estava em progresso em Tóquio
   Caso pergunte professora, esse video a seguir foi feito por um primo meu, eu ajudei e me achei no direito de usa-lo no meu blog:

independencia do cazaquistão

Em meio à onda de repúblicas soviéticas que procuravam por maior autonomia, o Cazaquistão declarou sua soberania como república dentro da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas em outubro de 1990. Com o golpe mal-sucedido de agosto de 1991, em Moscou e o subsequente colapso da União Soviética, o Cazaquistão declarou sua independência em 16 de dezembro do mesmo ano. Foi a última das repúblicas soviéticas a declarar sua independência.
Os anos que se seguiram foram marcados por reformas significativas à economia de estilo soviético e ao monopólio político. Sob Nursultan Nazarbayev, que subiu inicialmente ao poder em 1989 como chefe do Partido Comunista do Cazaquistão e foi eleito presidente em 1991, o Cazaquistão se aproximou mais do modelo de uma economia de mercado, e vem experimentando um significante crescimento econômico desde 2000, parcialmente devido às suas grandes reservas de petróleo, gás natural e outros recursos.
A democracia, no entanto, não progrediu desde 1991. Em julho de 2007, o parlamento do Cazaquistão promulgou uma lei que concedeu ao presidente Nazarbayev poderes e privilégios vitalícios, entre eles a imunidade jurídica total e o poder de influenciar a política doméstica e externa dos futuros presidentes. Os críticos dizem que ele se tornou um "presidente vitalício" de facto.[8][9] Ao longo de seus dez anos no poder, Nazarbayev censurou por diversas vezes a imprensa através do uso arbitrário de "leis contra calúnias",[10] bloqueou o acesso aos websites da oposição (9 de novembro de 1999), baniu a seita religiosa dos wahhabi (5 de setembro de 1998), recebeu críticas da Anistia Internacional por um excesso de execuções depois de julgamentos suspeitos (21 de março de 1996) e por terríveis condições carcerárias (13 de agosto de 1996), além de recusar as exigências populares de que os governadores das 14 províncias do país fossem eleitos, em vez de serem apontados pelo próprio presidente (7 de abril de 2000).

27 de abr. de 2011

piadas zicas

Porque a loira faz um furo no guarda-chuva quando está chovendo?
R.Para ver quando a chuva vai parar

P: Por que a loira sempre tem chulé só no pé esquerdo?
R: Porque quando era pequena a mãe sempre dizia:"Lava
esse pé direito".

P: Por que a loira sempre tem chulé só no pé esquerdo?
R: Porque quando era pequena a mãe sempre dizia:"Lava
esse pé direito".

Todo domingo, Joãozinho era obrigado a acordar cedo e
ir para a igreja com sua mãe. No meio da missa ele não
aguentava e caia no sono.
O padre já não aguentava mais ver aquilo e fez uma
pergunta para Joãozinho.
- João quem é o nosso pai?
A irmã de Joãozinho percebeu que ele estava dormindo e
cutucou a chave na bunda dele e ele acordou.
- DEUS!!!
O padre deu os parabens a Joãozinho e prosseguiu a
missa.
João dormia em todas as missas.
Um mês depois o padre quis pegar ele novamente e
perguntou:
- Qual o nome "da pessoa" que foi posta na cruz?
A irmã de João novamente cutucou a chave na bunda dele
e ele acordou.
- JESUS CRISTO!!!.
O padre continuou a missa, mas ele já estava pensando
em outra pergunta para fazer para Joãozinho.
Passado um certo tempo o padre percebeu que Joãozinho
estava dormindo e perguntou:
- O que a Eva disse para o Adão quando descobriram o
pecado original?
João esperto percebeu que sua mãe vinha com a chave e
disse:
- SE VOCÊ ENFIAR ESSA PORRA NA MINHA BUNDA DE NOVO EU
TE QUEBRO A CARA!!!!

Dois bebados estavam em um bar...
Quando um falou para o outro:
Onde vc mora?
Eu moro na rua acima desse bar.
Eu tambem.
E o outro bebado disse:
Eu moro na casa laranjada
outro:
É mentira porque quem mora lá sou eu.
outro:
Então vamos lá na casa que eu vou te provar que quem mora la sou eu. Foram os dois.
Chegando na casa os bebados começam a brigar..
então a porta da casa se abre e sai de lá uma mulher dizendo:
Bonito, pai e filho brigando bebados na porta de casa...

Duas loiras estavam no céu e começaram a conversar:
L1-Como você morreu?
L2-Morri congelada
L1-Nossa , que horror.Como é morrer congelada?
L2-Bem , primeiro você congela o braço , a perna... e depois morre.E você , como morreu?
L1-Eu morri porque tive um infarto
L2-Como foi?
L1-Eu estava desconfiando que meu marido estava me traindo.Aí então eu voltei do trabalho e vi que ele estava sozinho.Continuei desconfiada e fui procurar a amante dele no porão , tive um infarto e morri.
L2-Puxa colega , se você tivesse procurado no congelador , nós duas estaríamos vivas!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK , comentem e votem aê!!!
P.S.: L1=Loira1 e L2=Loira2

O QUE É,O QUE É?
Um monte de negros em pé e em frente um muro branco?
R:UM CÓDIGO DE BARRA
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ó GALERA DA UMA MORAL AÍ!
ESSA VALE 5 ESTRELAS!